Argentina sonha com dobradinha Sabella-Simeone na seleção
Tales Torraga
Embora a AFA despiste e diga que não está negociando para encontrar o substituto de Jorge Sampaoli, o blog apurou que um movimento importante neste sentido ocorreu nesta semana. E a solução pode vir de um nome que já passou pela seleção – o de Alejandro Sabella, que comandou o país no Mundial de 2014, no Brasil, e que não trabalha desde então por motivos de saúde.
Sabella está com 63 anos e já teria dado o seu ok para ser o ''diretor de seleções'' na nova organização que a AFA pretende para as equipes nacionais. E caberia a ele, Alejandro, determinar o novo técnico da seleção adulta – e o treinador que finalmente aceitaria o comando da seleção com ele é Diego Simeone.
Outro nome cotado para ser diretor é o de José Pekerman, como o blog informou na semana passada, mas Sabella hoje aparece à frente de Pekerman por uma simples razão: está livre de qualquer contrato vigente, o que não ocorre com Pekerman na Colômbia.
Sabella, sendo oficializado, cuidaria das categorias de base e especialmente do Sul-Americano Sub-20 que será disputado no Chile, em janeiro, dando vagas ao Mundial da Polônia e à Olimpíada de Tóquio-2020.
O vínculo entre Sabella e Simeone é antigo. Na Copa do Mundo de 1998, por exemplo, Simeone era o capitão da seleção e Sabella era o técnico de fato, tomando a maioria das decisões e deixando os holofotes com Daniel Passarella, o explosivo treinador de turno. Sabella e Simeone trabalharam juntos também no Estudiantes, em 2006. Simeone era o técnico da equipe que conquistou o então título argentino, enquanto Sabella compunha a diretoria do clube.
Sabella já se colocou à disposição até mesmo a assumir a seleção principal como ''técnico tampão'' para esperar a saída de Simeone do Atlético de Madri. Diego renovou no ano passado um contrato que vai até 2020, e a ideia de Alejandro é contar com ele no segundo semestre de 2019, nas Eliminatórias para o Catar-2022.