Racing chega a Belo Horizonte com trajes ‘vestido para matar’ estilo lorde
Tales Torraga
O Racing já está em Belo Horizonte para tentar eliminar o Atlético-MG no Horto às 21h45 desta quarta-feira (4). E chegou a caráter. ''Vestido para matar''.
Lordes, elegantes, impecáveis.
Difícil é transportar esta elegância para o gramado, onde os times argentinos de una recorrem à perna forte e ao jogo ríspido.
Saja; Pillud, Vittor, Nico Sánchez, Grimi; Noir, Videla, Aued, Acuña; Romero e Lisandro López, os prováveis titulares contra o Atético-MG.
A iniciativa argentina de viajar ao exterior sempre de camisa, gemelos, zapatos, saco, pantalón largo y corbata – o brasileiro terno e gravata – tem dupla razão. A primeira é representar o clube e a Argentina com elegância fora do país.
E, claro, vender. As roupas são encontradas em lojas do clube ou nas grifes.
Hoje quem veste este filão é a italiana Giorgio Redaelli, que fala de ''aliança estratégica''. O clube é vestido e assessorado. E a grife ganha divulgação espontânea. São três times: Racing, River e Vélez, que não está na Libertadores.
No ano passado, o Boca fez acordo pontual com a também italiana Mancini.
Os trajes são customizados com detalhes que remetem ao clube ou ao jogador. Alguém hoje pode chegar à loja do Racing e pedir: ''Quero o terno do Milito''.
Os botões e sapatos também são alusivos. Cada remessa é de cerca de 60 conjuntos a atletas e dirigentes – como na viagem do River ao Japão ano passado.
O agasalho esportivo, quem diria, está em desuso. Até na América do Sul.