Argentina de Martino surpreende: ganha mais sem Messi que com sua presença
Tales Torraga
Messi foi poupado e não jogou nem um minuto sequer nesta segunda-feira (6) na vitória da Argentina por 2×1 contra o Chile na estreia da seleção na Copa América.
Impressionante. Com o resultado, a Argentina na Era Martino carrega agora 11 jogos sem Messi como titular (entrou e jogou pouco em duas ocasiões).
São 8 vitórias, 2 empates e só 1 derrota, para o Equador, nas Eliminatórias.
É verdade que, sem Messi, ganhou de Bolívia, Hong Kong e El Salvador.
Mas ganhou também da Alemanha em amistoso por 4×1 e 1×0 da Colômbia em Barranquilla nas Eliminatórias no fim de 2015.
Com Messi titular em 11 jogos, 6 vitórias, 3 empates e 2 derrotas.
Pelos números, e pela fragilidade dos próximos adversários, Panamá (sexta) e Bolívia (terça), a Argentina já cogita deixar Messi tranquilo para se curar totalmente da pancada na lombar e voltar a jogar apenas nas quartas-de-final, no dia 18.
O substituto de Messi contra o Chile foi Nico Gaitán, ex-Boca, hoje Benfica. Atuou bem por 87 minutos e foi substituído no fim pelo volante Kranevitter. Cabeceou no travessão e trocou de lado com Di María no decorrer do jogo. ''Gaitán joga como Gaitán'', tentou definir Martino dizendo que ele não executaria as funções de Messi.
A Argentina foi sempre superior ao Chile e só precisou de maior eficiência ofensiva para ganhar sem sustos. A emoção veio de Di María, autor do primeiro gol (o segundo foi de Banega). Dedicou-o à avó, que morreu justamente nesta segunda.
Estava muy emocionado, El Fideo (macarrãozinho) Di María. Chorou demais.