Centurión vai dividir quarto com Messi na seleção
Tales Torraga
E Ricardo Centurión foi convocado para a Copa do Mundo, como o blog antecipou em 1º de fevereiro. Há agora ótimas possibilidades de que o ex-são-paulino, hoje atuando muito bem no Racing, seja também um integrante da lista de 23 nomes como reserva de Ángel Di María. E as chances de Centurión jogar são grandes. Di María se machuca sempre na seleção.
Os 35 são esses:
Sampaoli prometeu anunciar na próxima segunda (21) os 23 nomes que vão integrar a lista inicial para o Mundial da Rússia. Caso alguém se machuque, haverá a obrigação, então, de o substituto estar nesta relação divulgada hoje (14).
O caso de Centurión é realmente intrigante. De atuação bastante fraca sempre que atuou fora da Argentina – e sua passagem pelo São Paulo não deixa dúvidas -, ele é mais do que um simples nome perdido na lista. Sampaoli o vê como um sócio ideal para Messi, chamando a responsabilidade, buscando o drible e ''furando as linhas'', como dizem os argentinos. Não há nenhuma informação séria que o coloque fora da lista dos 23.
O que todos precisam fazer a partir de agora é realmente blindar o seu comportamento, pois Centurión fora de campo mostrou que é realmente uma bomba-relógio, com atos incompreensíveis como dirigir bêbado na madrugada, colocar zonas escolares em risco e oferecer suborno a policiais.
O blog apurou que Jorge Sampaoli e seus assistentes já têm uma estratégia para domar o meia-atacante do Racing: colocá-lo para dividir quarto com Lionel Messi na concentração, nos primeiros dias que seja.
A tática seria semelhante à que Carlos Alberto Parreira fez com Dunga e Romário na Copa de 1994. Como Parreira tinha dúvidas sobre a resistência de Romário aos rigores da preparação, colocou o camisa 11 para ficar sempre na companhia de quem era o capitão e a referência do esforço e da seriedade daquele time.
A ideia com Centurión é realmente situá-lo de onde ele está e mostrar que os deslizes não vão representar um problema particular, mas causar transtornos também para quem é ídolo de toda uma geração. Este deve ser o último Mundial de Messi que, claro, vai precisar dar seu aval e comprar a ideia de Sampaoli e dos seus assistentes – a princípio, não há nenhuma resistência sua.
Resta saber também se Centurión vai se esforçar e resistir às tentações durante dois meses. Estamos diante de semanas interessantíssimas nesta espera argenta até o pontapé inicial em Moscou, onde a azul e branca inaugura o seu sonho do tri contra a estreante Islândia, às 10h (de Brasília) de 16 de junho, um sábado.