Patadas y Gambetas

River estreia camisa, mas sina com D’Ale em campo segue: 6 jogos sem ganhar
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Tales Torraga

Andrés D'Alessandro fez ontem (20) – contra o Banfield, no Monumental – seu melhor jogo desde que voltou ao River Plate, há 37 dias. Com participação e mobilidade, cadenciou a bola e fez bons cruzamentos nos 78 minutos de atuação.


E nem assim a vitória veio. E o empate, só quando D'Ale já estava no banco – aos 31min do segundo tempo, para a entrada de Tabaré Viudez. E foi exatamente Viudez quem cobrou a falta e gerou a cabeçada de Alario para o 1×1 River.


Agora, seis jogos de D'Alessandro no clube de seus amores – três derrotas e três empates. A primeira poderia vir ontem não fosse o pênalti desperdiçado por Mora.

O desempenho do campeão da América no Argentino é ruim. Em nono em seu grupo de 15 times, está a 7 pontos do líder Godoy Cruz. Faltam 9 rodadas para o fim.

Barovero, Vangioni, Balanta, Alonso e Mammana; Ponzio, Mayada, Domingo, D'Alessandro, Mora e Driussi

O destaque do domingo no Monumental foi a estreia da camisa retrô em referência à suplente que usava em 1986, quando ganhou Argentino, Libertadores e Mundial.


Daniel ‘Loco’ Osvaldo volta ao Boca. Seis motivos que justificam o apelido
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Tales Torraga

Eis Daniel Osvaldo. Depois de 33 dias tratando o pé quebrado, foi titular ao lado do amigo Tevez no Boca Juniors que neste domingo (20) jogou muito mal e perdeu por 2×0 fora de casa para o Lanús, líder do Grupo 2 no Campeonato Argentino.

Osvaldo e Tevez em má noite contra o Lanús / Olé!

Lanús também é onde Osvaldo nasceu há exatos 30 anos. De larga carreira no futebol europeu, seu apelido na Argentina é 'Loco'. Bem louco. Seis ''loucuras'' suas:

1) ROCK, DANISTONE!
''Música é estado de espírito'', costuma dizer o roqueiro/atacante Osvaldo. Está sempre nos palcos de Buenos Aires com os amigos da banda La 25. Uma das aparições, às vésperas do superclásico contra o River na Libertadores, pegou mal.

Na Europa, Osvaldo já pediu para deixar o estádio mais cedo e chegar a tempo em show dos Stones. Outro apelido seu na capital argentina: DaniStone.

2) QUER GRAMA, CAVALO?

O estilo encarador de Osvaldo é prato cheio para os zagueiros. Socos, chutes e provocações são seu ''dia no escritório'' no pesado Campeonato Argentino. Em um desses confrontos, bravo com Desábato, do Estudiantes, pegou um pedaço da grama da Bombonera e colocou em sua boca: ''Você é cavalo? Quer?''.

3) PROVOCADOR DE MÃO CHEIA

Osvaldo chegou ao Boca no começo do ano passado, dias depois do 5×0 amistoso imposto ao River. Não perdeu a chance. Pisou em Ezeiza, aeroporto internacional de Buenos Aires, com camiseta de cinco dedos para tripudiar o rival pela goleada.

4) BOCAS E SORRISOS

Osvaldo é fanático pelo Boca desde criança. A paixão é tamanha que, mesmo jogador de clube grande na Europa, frequentava a Bombonera como torcedor qualquer. Fez juramento com o amigo-irmão Tevez para jogar juntos no clube.

A pica Boca-River é das razões apontadas para ter saído na mão com o ex-colega de Roma Erik Lamela, revelado na outra zona (a norte, em Núñez) de Buenos Aires.

5) SEM CAMISA

Osvaldo tem 11 anos de carreira. E 13 trocas de clubes – sem contar a seleção italiana defendida em 14 jogos. A lista: Huracán, Atalanta, Lecce, Fiorentina, Bologna, Espanyol, Roma, Southampton, Juventus, Inter de Milão, Boca Juniors, Porto e Boca de novo. A sudar la gota gorda, che!

6) BARRA BRAVA NO MARACANÃ

Osvaldo e a então mulher, Jimena Barón, estavam no Maracanã na final da última Copa do Mundo. Nada de tribuna. No gol do Alemanha 1×0 Argentina, o atacante da Inter de Milão Osvaldo distribuiu murros e pontapés aos contentes com o resultado.

Mesmo loucos bélicos têm ternura. Como Osvaldo em entrevista à revista El Gráfico:

''Meu ídolo é meu pai. As moedas para tomar o ônibus e treinar no Huracán, quando eu começava no futebol, era ele quem colocava. Quando não as tinha, dava jeito de conseguir. E quando tinha que economizar, economizava em outra coisa, porque as moedas eram para mim. Essa era a prioridade. A prioridade dele.

Meu velho era um trabalhador [em mercadinho de Lanús]. Quebrava a cara para meus quatro irmãos e eu termos o mínimo. Nunca nos faltou para comer. Jamais. Se o momento era bom, talvez fôssemos a um restaurante uma vez por mês. Mas também passamos por momentos em que nos ajustávamos bastante, sobretudo quando minha velha, que também quebrava a cara trabalhando 12 horas por dia, foi despedida do trabalho em um supermercado.''

Como se diz em Buenos Aires:

La carroza del loco se va. Un loco sin remedio, este Osvaldo.

Caricatura de Osvaldo na revista El Gráfico

Arrimo mi voz
Y parece que no hay nada que contar
El coyote nos comió, el bolsillo se agujereó
La balada para un loco se escuchó

Arrimo canción
Y la fiesta de la gente cantará
El fuelle suspiró, el bombo amaneció
La esquina, la vereda se inundó

Loco sin remedio
Ya ni el mundo te gira
Loco sin consuelo

Arrimo mi sol
Y el invierno de la mente cambiará
No importa lo que sos, renace la ilusión
Aunque el mundo ande mudo y solo

La carroza del loco se va
Con lunas y soles
Y promesas de amores
Y todo lo que quiera puede imaginar
Y las penas olvidar


Carrasco do Brasil, Caniggia hoje enfrenta problema mundano: educar a filha
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Tales Torraga

Autor do gol que tirou o Brasil da Copa de 1990, Claudio Paul Caniggia, hoje com 49 anos, é um homem em apuros. E a principal razão é a filha, Charlotte, de 23.

charlotte

Charlotte Caniggia em Madri / @chcaniggia

Esta foto – tapando o rosto e mostrando o busto – é de ontem, do Instagram da Caniggia menor. Sua rede social segue o tom poses, posses y nada más.

chacani

''Olhem meu pai'', pede Charlotte em outubro. Claudio está na ponta direita.

A família Caniggia é seguida com atenção na Argentina. Claudio é casado há 28 anos com a mediática (vedete, no Brasil) Mariana Nannis e tem três filhos, Kevin Axel (25) e os gêmeos Alexander e Charlotte.

''Alex, Mariana e Charlotte não têm ocupação conhecida e vivem na fantasia graças à inesgotável carteira de Cani'', descrevem.

A relação piorou semana passada em pleno Gran Hermano, o Big Brother espanhol.

Charlotte, do nada, declarou que o pai lavava dinheiro e era da máfia. Recuou, e depois disse que era brincadeira. Claudio, que tristeza…, cogita processar a filha.

Há três anos ambos vivem desavenças públicas como a foto que a filha postou fumando com o irmão o que parecia ser maconha. Pouco depois, Charlotte transformou o corpo com três agressivas cirurgias plásticas – aos 20.

Charlotte e o irmão Alex (direita)

Diz que ''namorado sem dinheiro e sem champanhe nem é apresentado para a mãe'', o que causa dor de ouvido em uma Argentina sempre com pouca grana.

Charlotte nasceu em 1993, ano em que Cani jogava na Roma e era suspenso por doping de cocaína. Lenda do esporte argentino, seu futebol veloz e alegre se sobrepôs à vida pessoal cheia de traumas – o suicídio da mãe em 1996, o maior.

Caniggia e a mulher no Carnaval do Rio, mês passado

País com mais psicólogos no mundo, a Argentina dedica horas ao comportamento de Claudio, Mariana e Charlotte. Fala da supervalorização do dinheiro e questiona a motivação da filha para estudar e se esforçar se o pai sempre oferece tudo.

Há também o desamparo, os exemplos tóxicos e a relação vazia numa casa de pais sem equilíbrio, um equilíbrio que a filha agora sequer tem onde buscar.

Mariana Nannis e Claudio Caniggia no fim dos anos 80

Pájaro em campo e fora, Cani declara sempre o incômodo com as asas da filha.

“Uma das metáforas de Freud sobre narcisismo é tratar o bebê como majestade. Há esta necessidade, mas só quando o bebê é, de fato, um bebê”, diz Luciane Garcia, psicanalista de São Paulo que viu o desenvolvimento da Buenos Aires pós-ditadura.


“O narcisismo secundário, aquele que persiste, não é um narcisismo saudável. O narcisismo saudável é o primário, o narcisismo que forma o bebê quando ele ainda precisa ser validado pelo olhar adulto.”

A vida é uma bola de futebol que entra e sai do gol. Para Buenos Aires, Cani hoje está como Taffarel – no chão.


Argentinos são famosos pela dor e glória que caracterizam as superações. Que as mãos para o alto e o sorriso voltem sin pedir nada a cambio, Pajarito querido.


Nada como ir juntos a la par y mil caminos desandar, como cantava Pappo.

caniok2

Le he pedido tanto a Dios, que al final oyo mi voz
Por la noche a mas tardar, yendo juntos a la par
Cartas de amor en el hall, se secan con el sol
Lejos de la gran ciudad, ella es mi felicidad
Nada como ir juntos a la par

Nada como ir juntos a la par, mil caminos desandar
El honor no lo perdí, es el héroe que hay en mi
Nada como ir juntos a la par

Sé su nombre, sé su edad, y sus gustos en la intimidad
Cuando un corazon se entrega
El mañana nunca llega, que más puedo hacer

Nada como ir juntos a la par y caminos desandar
El honor no lo perdi, es el héroe que hay en mi
Nada como ir juntos a la par
El honor no lo perdi, es el héroe que hay en mi
Nada como ir juntos a la par


Brasil também tem um Rosario Central. Oficial e com torcida na Argentina
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Tales Torraga

Provável algoz do Palmeiras nesta Libertadores, o Rosario Central tem filial brasileira em Porto Alegre e deliciosa história para contar.

O Central de Porto Alegre sequer atua em gramados – joga futebol 7. Mas é tratado pelo Rosario Central original como legítima versão brasileira do clube azul e ouro.

Criar confusão, pedir para mudar de nome, cobrar direito de imagem? Olvidate. O site do Central de Porto Alegre é www.rosariocentral.com.br. Capaz. Ya tá.


O Rosario Central de Porto Alegre vem da fusão de dois times de amigos. Um de uniforme azul, outro amarelo, eis o Central-RS. Nas redes sociais, foram conhecidos e chamados pelos canallas de Rosário de tal forma que até hoje os jogos (do futebol 7 gaúcho!) são vistos ao vivo e com frequente troca de mensagens Rosário-PoA.

No fim de outubro, foram visitados por representante do Central real, María Fernanda Rey, recebida em três dias de churrascos e gentilezas da paixão em comum.

Ela quase chora de emoção ao falar do encontro com o Central gaúcho.

Fernanda trouxe consigo um vídeo do vice-presidente do clube saudando os chicos gaúchos e uniformes oficiais usados até hoje pelos amigos.

''Ficamos sem palavras. Trataram de cara a gente como família. Lá, amam os times muito mais que aqui'', diz Arthur Gatti, jogador e um dos fundadores do Central-RS.

De fato, os 5.000 canallas que deixaram Rosário e foram ao Uruguai ontem, noite de quinta, por jogo de fase de grupos de Libertadores, provam o que ele diz.

O 4×0 no Newell´s se comemora até em Porto Alegre; de branco, a representante da diretoria canalla

O Central gaúcho torce demais por eventual confronto contra o Grêmio para copar a arquibancada. Sabe, de cor e coração, todos os cânticos canallas.

Perdendo ou ganhando, insistem os argentinos, fútbol es sentimiento, importante na vida é pasarla bien. E é bem difícil discordar quando um clube abre mão da grana – pelo contrário, gasta e oferece – em troca de lindos momentos y buena onda, viste?


Boca e Racing fecham 1º turno com ‘grupo igual’ e mata-mata antes da hora
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Tales Torraga

O Racing mostrou força e transformou, fora de casa, um 0x2 em 2×2 contra o Deportivo Cali no Monumental de Palmaseca. A reação só foi possível pela brilhante atuação do goleiro Saja – aos 36 anos, deve se aposentar depois da Libertadores.

Lopez comemora empate / EFE

Grimi e Licha Lopez fizeram os gols do Racing, que terminou o jogo com dois jogadores a mais. O empate deixa o gigante de Avellaneda em curiosa situação.

Lidera com 5 pontos, mas é seguido de muito perto por Bolivar (4), Boca Juniors (3) e Deportivo Cali (2). Tamanho equilíbrio faz dos próximos jogos verdadeiros mata-matas antes do começo das oitavas-de-final.

Racing e Boca terão cada duas partidas em casa, vantagem preponderante para Tevez, Osvaldo, Milito e Bou seguirem na Copa.

O apertado Grupo 3 continuará desta forma:

7.abr, 19h30 – Boca Juniors x Bolívar
7.abr, 21h45 – Racing x Deportivo Cali
13.abr, 21h45 – Racing x Boca Juniors
14.abr,  21h45 – Deportivo Cali x Bolívar
20.abr, 19h30 – Boca Juniors x Deportivo Cali
20.abr, 19h30 – Bolívar x Racing


Perto, Rosario sempre esteve perto. Em invasão canalla, Central vence River
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Tales Torraga

São 640 os quilômetros que separam Rosário, Argentina, de Montevidéu, Uruguai. Pero que importa si al fin nada importa. Cerca de 5.000 torcedores do Central foram ao Centenário para vibrar no 3×1 sobre o River Plate do Uruguai.

Canallas no Centenário / Olé!

Os gols da vitória de virada do Central foram de Donatti, Aguirre e Cervi. Com o resultado, vai a 7 pontos e encaminha sua vaga ante Nacional (8) e Palmeiras (4).

Donatti salta: gol / Associated Press

Como no Allianz Parque, os canallas esgotaram seus ingressos e compraram os adversários no Centenário de 60.000 lugares. Só se ouviu o canto argentino dos que viram, fora do país, em noite de quinta, um jogo da metade da fase de grupos.

Os loucos do Central fazem por merecer a fama de mais loucos da muito louca Argentina. Créanme: transportaram parte do Gigante de Arroyito para o Centenário.

Canallas ao redor do Centenário / La Capital

Nem tudo foi festa. Uma rádio de Montevidéu (a LT3) e a TV Fox da Argentina informaram que grupo de canallas atacou a polícia e a delegacia do Centenário.

Chegada da torcida ao Uruguai

O chefe de segurança da cidade pediu a suspensão do jogo – que seguiu normal.

A simbiose entre Central e torcida é, talvez, a mais expressiva do futebol em todo o mundo. Jogadores chegam ao estádio berrando as músicas das arquibancadas, como na final da última Copa Argentina, em novembro.

Como canta Fito Páez, roqueiro-torcedor-símbolo do Central, nesta noite Rosario siempre estuvo cerca.

Este é Tema de Piluso, grande sucesso tocado por Fito na festa do centenário do Central, gravado também pelos Paralamas do Sucesso.

Cerca, Rosario siempre estuvo cerca
Tu vida siempre estuvo cerca
Y esto es verdad
Vida, tu vida fue una hermosa vida
Tu vida transformó la mía
Y esto es verdad

Y la vida como viene, va
No hay merienda si no hay capitán

Tanto, salimos por las calles, tanto
Bebimos en los bares santos
De la verdad
Y algo, me dice que perdimos algo
Perdimos y ganamos algo
Algo en verdad

Y la vida como viene, va
No hay merienda si no hay capitán

Nada nos deja más en soledad
Que la alegría si se va
Volar, volar, volar, volar, volar
¿Cómo es, Alberto, volar al más allá…?

Tira, la soga de tu cuello tira
La soga de mi cuello tira
Y esto es verdad
Y eran los tiempos de la primavera
Dejaste tu sonrisa en ella
Y esto es verdad

Y la vida como viene, va
No hay merienda si no hay capitán

Nada nos deja más en soledad
Que la alegría si se va
Volar, volar, volar, volar, volar
¿Cómo es, Alberto, volar al más allá…?

Cerca, Rosario siempre estuvo cerca
Tu vida siempre estuvo cerca
Y esto es verdad

Y la vida como viene va
No hay merienda si no hay capitán


Com traje e cumbia, Racing joga na Colômbia para ser o melhor argentino
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Tales Torraga

Nada de Boca, River ou San Lorenzo. O argentino que melhor desponta nesta Libertadores é o Racing. Ganhando do Deportivo Cali às 21h45 desta quinta (17) na Colômbia, chega a 7 pontos e supera o River e seus 5 nesses primeiros três jogos.

Racing e a estirpe argentina na viagem à Colômbia

Técnico recém-assumido, Facundo Sava, 42 anos, ex-atacante de Boca e do próprio Racing, tentará dar à sua equipe o que oferecia em campo: gols. O Racing marcou 18 e sofreu 17 em dez jogos – cinco vitórias, três empates e duas derrotas no ano.

Os 11 titulares devem ser Saja; Pillud, Sánchez, Vittor e Grimi; De Paul, Cerro, Aued e Óscar Romero (irmão de Ángel Romero, do Corinthians); Roger Martínez e El Príncipe Diego Milito hay uno solo nos últimos meses de carreira.

Time ontem no reconhecimento do estádio Monumental de Palmaseca

Recuperado de lesão, Gustavo Bou estará no banco. Dançando cumbia, estrelou o último Pasión de Sabado, muito assistido programa de auditório da TV América.


Com só 2 pontos, São Paulo vê o pior começo de Patón Bauza na Libertadores
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Tales Torraga

Bicampeão em 2008 e 2014, o atual técnico do São Paulo Edgardo Bauza jamais começou a Libertadores como agora – com só dois empates e uma derrota.

Esta é a décima vez que o treinador argentino disputa a Copa. E em todas as fases de grupos somou ao menos três pontos no primeiro turno.

Mesmo quando logo caiu fora – 2002, 2007 e 2015, Vélez, LDU e San Lorenzo.

As dez campanhas de Bauza na Libertadores depois de três jogos:

2016, São Paulo – 2 pontos (0 V, 2 E, 1 D)
2015, San Lorenzo – 4 pontos (1 V, 1 E, 1 D), fora 1ª fase, Corinthians e São Paulo
2014, San Lorenzo – 4 pontos (1 V, 1 E, 1 D), campeão contra o Nacional-PAR
2013, LDU – eliminado pelo Grêmio na pré-Libertadores
2011, LDU – 3 pontos (1 V, 0 E, 2 D), eliminado nas oitavas pelo Vélez-ARG
2008, LDU – 6 pontos (2 V, 0 E, 1 D), campeão contra o Fluminense
2007, LDU – 4 pontos (1 V, 1 E, 1 D), fora 1ª fase, Colo-Colo-CHI e Caracas-VEN
2002, Vélez – 5 pontos (1 V, 2 E, 0 D), fora 1ª fase, Morelia-MEX e Nacional-URU
2001, Rosario Central – 6 pontos (2 V, 0 E, 1 D) – fora semi ante Cruz Azul-MEX
2000 – Rosario Central – 6 pontos (2 V, 0 E, 1 D) – fora nas oitavas, Corinthians


Mora faz gol ‘de outro planeta’, mas River Plate cede 1×1 no último minuto
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Tales Torraga

Para complicar mais o São Paulo, o River Plate esteve muito perto de um histórico 1×0 no The Strongest nos 3.600 metros de altura de La Paz, onde times argentinos não vencem desde 1970. O gol foi de Rodrigo Mora. E ''de outro planeta'', segundo a TV do país. Aos 44 minutos do segundo tempo, o The Strongest chegou ao 1×1.

O golaço de Mora foi aplaudido até pelo presidente Evo Morales no Hernando Siles. Lembrou a histórica bicicleta de Francescoli em 1986 contra a Polônia.

Outra peculiaridade da noite boliviana foi o clã Alonso. De um lado, Matías, no The Strongest; do outro, Iván, no River Plate. Ambos uruguaios, ambos atacantes, e cada um em clube de país diferente, Bolívia e Argentina.

Titular, Matías jogou até 20min do segundo tempo. Reserva, Iván não foi a campo.


A defesa do River se destacou com a volta de Balanta e com intervenções espetaculares de Barovero, redimido das feias falhas do 4×1 Colón no domingo.

Nacho Fernandez e oxigênio, postal de La Paz

O empate amplificou também a sina de D'Alessandro desde sua volta ao River. El Cabezón entrou no lugar de Alario nos últimos dez minutos. Estava 1×0. Ficou 1×1. Em seu quinto jogo pelo clube, agora dois empates e três derrotas para D'Ale.

Marcelo Gallardo completou, pelas contas do River, cem jogos como técnico. Com roupa esportiva, raridade em seu vestuário. Parecia Marcelo Bielsa. Seu histórico:


Copa de 1986, a Copa de Maradona, vira filme na Argentina. Veja trailer
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Tales Torraga

Poucos países contam histórias tão bem como a Argentina. E quem gosta de futebol já acompanha a série de livros e filmes preparados pelos 30 anos da Copa do Mundo que Diego Armando Maradona ''ganhou sozinho'' no México em 1986.

'1986, a história por trás da Copa' já tem trailer. ''O esporte é o teatro onde se manifestam histórias de luta, de superação e de vida. Histórias que falam de todos'', descreve a responsável pela produção, a excepcional Koala Contenidos.

Em tom documental – não de ficção -, o filme será dividido em oito capítulos e tem narração de Victor Hugo Morales, o da célebre locução do gol de Maradona contra a Inglaterra. Parte estará a partir da semana que vem no Twitter (@koalacontenidos).

Bastante desacreditada em 1986, a Argentina se hospedou no México em instalações amadoras e superou inúmeras crises até erguer a Copa no Azteca.

A produtora é a mesma que contou, com sensibilidade, o Mundial de 1978 (funciona perfeito, mesmo sem imagem de miniatura) conquistado em meio ao absurdo.