O blog lança livro e convida (una vez más)
Tales Torraga
Nômades digitais, aleluya! Consagrando o que os argentinos chamam de a todo pulmón – o ''na raça!'' – , vamos dar uma pequena pausa no fluxo de informações entre Buenos Aires e Rússia para absorver um pouco de buena onda na hermosa cidade de Santos, que nesta sexta (22), às 18h, recebe o segundo lançamento do ''Copa Loca'', o livro que reúne as grandes histórias argentinas nos Mundiais.
Eu, Tales Torraga, das Patadas y Gambetas aqui do UOL, cooptei dois craques e amigos brasileiros a se juntar a esta nossa seara argenta – são eles Celso de Campos Júnior e Giancarlo Lepiani, caras brilhantes, que escrevem bem demais.
O Lo Celso – ou melhor, Celso – é autor de livros maravilhosos como o ''100 Senna'' e ''As Jóias do Rei Pelé''. E o Che Lepiani, vulgo Giancarlo, foi um enorme companheiro na cobertura da Copa do Mundo de 2014 que encaramos para a Veja e para a Placar. Juntos, o Celso e o Gian já escreveram o livro ''Nada Mais Que A Verdade'', sobre a história do jornal ''Notícias Populares'', e agora temos a alegria de ler o ótimo trabalho dos dois também sobre Messi, Maradona e companhia.
O ''Copa Loca'' tem apresentação de Alberto Helena Júnior (!), prefácios de Careca e Batistuta (!!) e 216 páginas com os mais insólitos episódios e personagens da riquíssima e re contra polêmica história da Argentina nas Copas. A obra é editada pela Garoa Livros, que só lança coisas caprichadas e cultas, e custa R$ 49,90.
Já está, inclusive, à venda, aqui.
Se são grandes histórias, nada melhor que um grande lugar para o nosso encontro: desta vez será na Realejo Livros (Rua Marechal Deodoro 2), pertinho da praia do Gonzaga, onde falaremos bastante do cada vez mais maluco Pelado Sampaoli – e nos sentindo, claro, como um dos Mamonas Assassinas, ¡pelados en Santos!
Quem quiser compartir este momento conosco é só chegar lá a partir das 18h desta sexta. Condições? A única é a buena onda. Será um encontro ao estilo Fito Páez/Paralamas, Vinicius y Piazzolla, Senna e Fangio, sem clima para o ''chupa hermano'' ou o ''Brasil decime qué se siente''. Vamos dar uma pausa na rivalidade para tentar entender, afinal, por que esta Argentina de tantos craques tem só duas estrelas na camisa – mas, para deleite de quem curte questões psicológicas e sociais, segue somando dezenas de interrogações em sua inacreditável história…