Desgaste com a mulher é a causa do desânimo de Messi, diz TV
Tales Torraga
O abatimento de Lionel Messi é sim um tema de profunda relevância na concentração da Argentina. E uma das versões surgidas em Buenos Aires e em Moscou para explicar o desânimo do craque é um desentendimento seu com a esposa, Antonella Roccuzzo, ausente tanto do jogo contra a Islândia como da confraternização que foi feita no domingo, Dia dos Pais no calendário argentino.
Segundo o Fox Sports da Argentina e diversos veículos dedicados às vidas das celebridades no país, Messi e a mulher estão desgastados desde que foi viralizado um vídeo na semana passada, na concentração da Argentina, sugerindo que Messi e Agüero participariam de uma ''festinha com coisas lindas''.
A seleção, claro, desmente qualquer tipo de ''festinha''.
O que chama sim a atenção até aqui é a ausência de Antonella na Rússia – ela acabou de dar à luz o terceiro filho do casal, Ciro, que nasceu em abril. Nem bem a versão da briga do casal foi propagada na Rússia, ela postou em suas redes sociais uma mensagem de apoio a Messi – e a sua mãe, Celia, que sim esteve presente à partida da Argentina contra a Islândia, já disse que a filha estará em Nínji Novgorod para o segundo – e decisivo – jogo da azul e branca neste Mundial, ante a Croácia.
A vida pessoal dos jogadores argentinos rende sempre inúmeros assuntos extra-futebolísticos nos anos de Copa em uma imprensa que é das mais invasivas do mundo. No começo deste mês, por exemplo, foi muito noticiada uma briga da mulher de Messi com a modelo Eliana Guercio, esposa do goleiro Sergio Romero. Em 2010, com Diego Maradona no comando, ele teria deixado de convocar D'Alessandro para a Copa porque uma de suas filhas, então casada com Agüero, teve um romance com o irmão do jogador do Internacional.
Nada, porém, superou o período de 1990 e 1994, quando Maradona e Caniggia tabelavam em campo e suas esposas brigavam sempre na concentração. Ter paz para trabalhar talvez não empurre a bola para o gol – mas a ausência dela ajuda a entender por que a AFA não abre a sua sala de troféus desde 1993.