Centurión apronta mais uma, e Boca fecha a porta para a sua volta
Tales Torraga
Ricardo Centurión foi à Itália em busca de paz, mas tudo o que ele está conseguindo é tirar o sossego dos dirigentes do Genoa que pagaram R$ 12,96 milhões ao São Paulo para contratá-lo por quatro anos.
Seu desempenho vem vendo pífio. Das oito rodadas do Italiano, jogou apenas em duas partidas, contra Juventus e Lazio, acumulando só 51 minutos em campo.
Concentrado para a partida contra o Cagliari no último domingo (15), ele resolveu fazer, em plena madrugada, uma ''live'' em seu Instagram tomando mate, que é uma bebida estimulante. O técnico croata Ivan Juric não gostou nada da postura desinteressada do argentino e decidiu tirá-lo do elenco para esta partida – que afinal teve vitória do Genoa por 3×2. Foi a primeira vitória da equipe na temporada, e o Genoa corre sério risco de cair. Hoje, é o 17º na classificação. Está no limite.
Rumores em Buenos Aires deram conta de que Centurión seria expulso do clube, mas nesta terça (17) ele foi reintegrado ao grupo.
Sugiram também versões indicando sua volta ao Boca para a Libertadores de 2018. Agora sem o lesionado volante Fernando Gago, que deve voltar aos gramados só em julho, o clube precisaria de um jogador de peso para aplacar a ansiedade da torcida que está obcecada em ganhar a competição que não fatura desde 2007.
O blog apurou que a chance de retorno de Centurión é mínima – e não tem tanto a ver com os escândalos que protagonizou, como brigar na concentração e em baladas, ser acusado de agredir a namorada ou tirar nudes ou fotos com armas.
A birra com o meia-atacante ''vem de cima''. O presidente Daniel Angelici jamais aceitaria o retorno de um jogador que se despediu do clube afirmando que o ''Boca tinha um presidente pouco sério'', como se Centurión, com tantos desmandos de conduta, pudesse ser levado a sério por alguém.
''Ricky'', como é chamado na Argentina, está com só 24 anos.
Tem tempo – sempre há – para refletir e amadurecer.