Boca sofre para encontrar o parceiro de Tevez: Pavón, Benedetto ou os dois?
Tales Torraga
Antes, a dúvida era Loco Osvaldo ou Comandante Chávez.
Agora, Pavón ou Benedetto.
O Boca Juniors, se sabe, é Tevez e mais dez. O difícil é encontrar seu companheiro de ataque. E justamente no jogo para provocar ataque cardíaco na Bombonera: a semifinal das 21h45 de quinta (14) contra o Independiente del Valle e do Equador.
O favorito para ser titular é Pavón, de 20 anos, que fez gols em todos os mata-matas na Bombonera nesta Libertadores. No último, contra o Nacional, empurrou para a rede e levou o vermelho de Héber Roberto Lopes por tirar a camisa. Suspenso no 1×2 da ida em Quito, voltaria ao time normalmente.
O plano B de Guillermo Barros Schelotto para furar a esperada retranca equatoriana é a manutenção de Darío Benedetto, 26, que estreou (mal) no time em Quito.
Intenso, o dilema na Casa Amarilla, como é conhecido o CT do Boca.
Até o sistema de jogo pode ser trocado, saindo do 4-3-3 preferido por Schelotto para um 4-4-2. Lodeiro treinou deslocado para o ataque com o recuo de Benedetto – saiu Zuqui, outro estreante em Quito.
Walter Bou, irmão de Gustavo, foi testado para fazer sua estreia no ataque justo em jogo tão importante. A variante que põe o trio Tevez, Pavón e Benedetto é mais improvável – porém possível no mar azul e ouro de incertezas.
A ganar sí o sí. O retrospecto nesta Libertadores é promissor. O Boca fez gols em todos os jogos com público na Ribera (o 0x0 de estreia contra o Racing teve portões fechados): um no Nacional, três no Bolivar, três no Cerro e seis no Deportivo Cali.
A defesa, porém, jamais manteve o arco em zero. Levou dois do Deportivo e um em todos os outros três jogos.
Muitas dúvidas e única certeza: a Bombonera vai explodir como nunca neste ano.
Diego Armando Maradona já marca presença antes mesmo de entrar no camarote e se juntar a la hinchada bostera: ''Nesta quinta, jogamos a final do mundo''.
Partidazo, che. Para arder los buenos aires.