Três quilos mais magro, Tevez vira o ‘Messi’ do eufórico e obcecado Boca
Tales Torraga
Carlitos Tevez voltou ao Boca Juniors há exatamente um ano, em julho de 2015. E desde então não fez outra coisa a não ser pensar e se preparar para a série de partidas que será aberta hoje (7) às 21h45 em Quito, contra o Independiente del Valle, confronto de ida da semifinal da Libertadores da América, sua obsessão.
Tevez aproveitou bem a pausa de 48 dias desde a última partida pela Copa. Emagreceu três quilos e seguiu uma dieta própria só de alimentos sem glúten. Foi dos mais exigidos durante os trabalhos físicos e respondeu à altura.
Aos 32 anos, está em plena forma, ''como se tivesse só 27'', brincou.
El Apache sabe que jogará toda sua idolatria na série aberta hoje. Voltou para ganhar a Libertadores, e já há na torcida um forte clima de ''ganhar ou ganhar'' igual ao que embalou a Argentina na última Copa América.
Conversar sobre futebol em Buenos Aires é ouvir temas repetidos como ''é a Libertadores mais fácil de todas'' ou ''se não ganhar esta, não ganhamos mais''.
Tevez, neste cenário, é o Messi do Boca. De quem todos esperam tudo, menos falhas. Para a Argentina triunfalista, e se há torcida acostumada a triunfar recentemente no país é a do Boca, levar o troféu à Ribera será mero trâmite.
Além do ''Super Tevez'', o Boca contará nesta noite na altura de Quito – 2.850 metros de altitude – com as estreias de dois contratados justamente para a Libertadores: o atacante Darío Benedetto, ex-América do México, e o meio-campista Fernando Zuqui, ex-Godoy Cruz.
Os titulares xeneizes escalados por Guillermo Barros Schelotto são Orión; Peruzzi, Díaz, Insaurralde e Fabra; Pérez, Jara e Zuqui; Lodeiro, Tevez e Benedetto.