Mais eclético da história: Bauza faz quarta semi com quarto time diferente
Tales Torraga
Edgardo Bauza tem o apelido Patón – 'patão' – pelos pés 46.
E levou só cinco meses para já deixar firme suas pegadas no futebol brasileiro.
Com a classificação do São Paulo à semifinal da Libertadores, o que o time não obtinha desde 2010, Patón chega à sua quarta semi pelo quarto time diferente.
Mais impressionante: pelo terceiro país. Equador, Argentina e, agora, Brasil.
A mais recente semifinal do argentino Bauza foi 2014. Técnico do San Lorenzo, venceu o Bolívar 5×0 em casa e levou 1×0 fora. Na final, 1×1 fora com o Nacional-PAR. Em Buenos Aires, 1×0. E campeão com o único grande portenho sem Copa.
El Patón repetia o título de 2008 pela LDU, do Equador. Aquela semi foi obtida com gol fora contra o América do México. 1×1. Em casa, 0x0. Na decisão, contra o Fluminense, 4×2 em Quito e 1×3 no Maracanã. A Copa veio nos pênaltis.
Campeão no Equador, campeão na Argentina. Na história de 57 anos da Libertadores, nunca um técnico conquistou títulos por países diferentes.
Agora no São Paulo, Bauza pode pôr esta vara ainda mais alta para os rivais.
A primeira semifinal de Bauza na Libertadores foi a de 2001. Técnico do Rosario Central, time no qual foi jogador e ídolo, enfrentou o Cruz Azul. No México, perdeu por 2×0. Em Rosário, empatou 3×3. Hoje técnico do Chile, Pizzi era seu atacante.