Patadas y Gambetas

Técnico do River, Gallardo alegrou tricolores na última visita a São Paulo

Tales Torraga

Técnico do River Plate, Marcelo Gallardo está de volta a São Paulo após dez anos. Em 2006, com a 10 do mesmo River, comandou no Pacaembu um histórico baile em cima do Corinthians para alegria dos são-paulinos que confronta hoje às 21h45.

Sua nota naquela noite foi o número da camisa: 10. O River venceu de virada, 3×1, o Corinthians de Tevez. E os três gols saíram dos pés do Muñeco (Boneco) Gallardo.


Na frente com Nilmar, o Corinthians sofreu o empate com gol contra de Coelho em falta cobrada por Gallardo. A virada, de Higuaín, também teve assistência sua. No terceiro, a mescla dos dois primeiros: falta da direita de Gallardo. Gol de Higuaín.

A torcida do Corinthians estourou o portão, brigou com a polícia, ameaçou os jogadores e a partida válida pelas oitavas-de-final nem terminou, para festa do River.

Gallardo já havia sido decisivo na ida. Deu o passe para Ferrari fazer 2×1. O terceiro do River saiu em cobrança de escanteio sua. Acabou River 3×2 – e o Corinthians com homem a menos. Mascherano foi expulso depois de carrinho na lateral justamente nele, Muñeco, que carregou a bola ao seu lado esperando a infração.


A alegria são-paulina naquele confronto não se repetiu em outras duas vezes em que o clube enfrentou o talentoso meia da seleção argentina e do time de Núñez.

Em 1997, Gallardo era parceiro de Salas e Francescoli no 2×1 River campeão da Supercopa da Libertadores. Em 2003, na semifinal da Sul-Americana, também atuou na eliminação millonaria imposta ao São Paulo. Ajudou a separar a briga que se formou depois de Luis Fabiano acertar a célebre voadora nas costas de Ahumada.

O último confronto do Muñeco jogador contra o São Paulo também terminou em baile, mas para o time de Rogério, Lugano, Danilo, Amoroso e Luizão.

Na semi da Libertadores 2005, vista como ''final antecipada'', Gallardo pouco fez para evitar as derrotas do River para o São Paulo. No Morumbi, 2×0; em Núñez, 3×2.

O São Paulo terminaria campeão daquela Copa – 4×0 no Atlético-PR. E fecharia 2005 como campeão mundial, 1×0 no Liverpool no jogo da vida de Rogério Ceni.