Oito anos depois, Simeone exorciza seu pior fantasma
Tales Torraga
Provável que na cabeça de Diego Simeone hoje nos últimos minutos do dramático Atlético de Madri x Barcelona no Vicente Caldeirón tenha passado o filme que não cruzou – e sim atropelou – sua equipe oito anos atrás. No caso, o River Plate.
Tudo igual: ganhando 2×0 em casa, torneio continental e, no fim, cruel eliminação.
Foi nas oitavas da Libertadores de 2008, River Plate x San Lorenzo. Com dois homens a mais, o River vencia por 2×0 e cedeu o empate que classificaria o Ciclón de Ramón Díaz e…D'Alessandro, talvez na grande partida de sua vida. Jogou como um autêntico 10. Pedia a bola, apanhava, levantava e….seguia a prendendo.
Em entrevista de semanas atrás no jornal argentino ''La Nación'', Simeone escolhia esta como sua maior tristeza, palavra que talvez não exista mais no seu dicionário.
A maior alegria de Simeone como técnico era seu título pelo Estudiantes contra o Boca em 2006. Outra que deve estar reclassificada depois do épico Aleti x Barça.