Craque, caldeirão e técnico ‘doidão’. Os obstáculos do Palmeiras em Rosário
Tales Torraga
O Rosario Central que recebe o Palmeiras às 21h45 no Gigante de Arroyito é o melhor time da Argentina – palavras de Tata Martino, técnico da seleção.
A uma vitória da vaga antecipada, o Central impõe três particulares complicações:
ESTÁDIO PIOR QUE A BOMBONERA
O ambiente noturno do Gigante lotado é o mais desafiador para um visitante na Copa. Brasileiros jamais ganharam lá na Libertadores. Um empate (2×2 Palmeiras em 2006) e três derrotas (Cruzeiro 1975, Corinthians 2000 e Coritiba 2004).
O Central não perde em casa pelo Argentino desde novembro 2014 – 0x3 Racing.
O estádio de 42.000 lugares acolhe a torcida mais inflamada da Argentina.
Só ver esta entrada em campo de mês e meio atrás – de outros tempos!
O Gigante de Arroyito também tem história. Foi palco da Copa de 1978 e de dois jogos que mudaram aquele Mundial. O Argentina 0x0 Brasil e o Argentina 6×0 Peru.
A NOVA JOIA
A cara de adolescente entrega os 19 anos – fará 20 semana que vem. Responsável por passar ao ataque, Giovani Lo Celso já é considerado craque na Argentina. PSG e Roma estão de olho: o Central quer no mínimo 20 milhões de dólares.
Lo Celso é chamada de capa na revista El Gráfico hoje nas bancas. Ele é esperado titular da Argentina que tentará outro ouro no Rio. Os 11 para o ''La Nación'':
TÉCNICO MUITO LOUCO
Eduardo 'Mu-Chacho' Coudet foi bom volante de River, San Lorenzo e Central.
Competente e muito louco – aqui não cabe nenhuma outra palavra.
Aos 41 anos, segue o tom e tem reações como invadir o campo – depois de expulso.
Íma de confusões, Coudet quando mais jovem ironizou na TV o desempenho sexual de torcedores do Newell's Old Boys, grande adversário do Central.
Tão explosivo, começou em janeiro uma terapia para se conhecer. A briga com Marcelo Oliveira em São Paulo mostrou que a psicologia chegou em boa hora.
– Cálmate, Chacho! Sos viejito, loco!