Contusão, ansiedade e jejum. O complicado retorno de D’Alessandro ao River
Tales Torraga
Andrés D'Alessandro completou ontem seu quarto jogo desde que deixou o Internacional em Porto Alegre e voltou ao River Plate – e não ganhou nenhum.
Agora são um empate, 1×1 contra o São Paulo na Libertadores, e três derrotas. A de ontem, a pior de Marcelo Gallardo, e justo em seu jogo cem: com os reservas, 4×1 para o nanico Colón de Santa Fe no Cemitério dos Elefantes.
Cemitério dos Elefantes, o famoso apelido do estádio General Estanislao López.
O River é só o décimo colocado em seu grupo com 15 clubes no Argentino.
Camisa 22, D'Alessandro aos 22 minutos do segundo tempo já estava no banco de reservas. Saíra para a entrada do volante Arzura. Gallardo temia sofrer mais gols. Estava com jogador a menos em campo.
D'Alessandro retornou ao River há exatamente um mês. Titular, foi até o fim e não se destacou na derrota por 3×2 para o Belgrano. Contra o Godoy Cruz, no Monumental, entrou aos 18 minutos do segundo tempo e, no fim, se lesionou.
Estava 1×1 quando deixou o banco. Terminou 2×1. Atribuiu a contusão à ansiedade.
Vieram depois o 1×1 contra o São Paulo em Buenos Aires e o 4×1 contra o Colón.
Apontada como principal contratação da Argentina na temporada, a volta de D'Alessandro ao River começa a incomodar a torcida como os retornos de Aimar e Saviola no ano passado. Ambos terminaram em grande decepção.
A um mês de completar 35 anos, D'Alessandro nesta quarta (16), às 19h30, contra o The Strongest, nos 3.600 de altura de La Paz, tem oportunidade de mudar o cenário.