As 5 lições para o São Paulo tirar do superclássico antes de pegar o River
Tales Torraga
O River foi superior ao Boca, mas não saiu do 0x0 ontem (6) no Monumental pela sexta fecha do Argentino. Como dizem em Buenos Aires, agora é ''queimar as naves'' – não há volta atrás no jogo das 19h30 de quinta (10) contra o São Paulo no mesmo estádio. Será a segunda rodada para ambos nesta Libertadores.
O superclássico oferece cinco lições millonarias ao São Paulo. São elas:
ÁGUA
Marcelo Gallardo é um técnico ''europeu''. E molha, às vezes, apenas metade do campo – geralmente onde o River ataca e precisa de velocidade. A estratégia é empregada também no intervalo de acordo com o resultado. Ano passado, contra o Huracán, os grifos abriram em pleno segundo tempo e pararam o jogo.
ALONSO
O uruguaio completa 37 anos em abril e está inteiro. Bom cabeceador e finalizador, marcou dois contra o Trujillanos. Ontem começou no banco, estratégia também utilizada por Gallardo. Ivan é irmão de Matías Alonso – autor do gol do The Strongest 1×0 São Paulo no Pacaembu. Terá ótimas dicas para superar a zaga.
ENGANCHE
Em recuperação de lesões, Pisculichi e Andrés D´Alessandro são dúvidas até para o banco de reservas. A grande falência do River atual é ter quem sirva o ataque. A função ontem foi cumprida por Nacho Fernández, primeiro substituído. Entrou o também discreto Pity Martínez, só 22 anos para sustentar a pesada 10 do River.
MAIDANA
O zagueiro sofreu lesão muscular no fim do superclássico e já se considera desfalque para quinta. Foi o único a jogar todas as partidas do River no ano. Em seu lugar, as opções são o recuo do volante Ponzio ou a entrada de Vega (19 anos). Se escolhido, fará dupla com outro pibe do River, Mammana, de 20.
O colombiano Balanta segue machucado. Em agosto, a saída de Funes Mori para o Everton (Inglaterra) tirou do River reposição de jogo, cabeceio e pataditas, sí.
VANGIONI
Recém-recuperado de lesão, o lateral-esquerdo foi a grande opção ofensiva do primeiro tempo contra o Boca. Cruza e chuta bem e se impõe em decisões. ''Macho de verdade'', seu apelido. Destacou-se contra o Boca na Sul-Americana de 2014, e o primeiro gol da final da Libertadores 2015 saiu de um lujo, um luxo seu para Alario.